segunda-feira, 31 de outubro de 2011

UM PAPO SOBRE COLETE



Tendo a foto ao lado como exemplo… usado tradicionalmente, o último botão fica aberto, os outros abotoados. Ele deve cobrir o cós/cintura da calça por completo e não importa o que você faça, nunca a camisa deve aparecer por entre colete e calça. A ponta da gola/colarinho da camisa abotoada e engravatada deve ser beliscada e ficar presinha pelo colete. Agora, é claro que estou falando do colarinho tradicional, já que há algumas versões dele em que esta máxima não daria pra ser aplicada como aquele colarinho diminuto, bem tiny ou um outro mais curto.

Tradicionalmente ele tem 5 botões (abotoamento simples) e o tecido nas costas é feito de um tecido diferente do da frente. Por exemplo, na frente é de lã fria (super alguma coisa, 100, 120, 150…) e atrás é cetim. E atrás, há um “cintinho” que permite um ajuste perfeito à sua silhueta.

Pra evitar volumes ou quebra aparente entre colete e calça, o uso do cinto deve ser evitado. Nessa, o suspensório é mais do que bem-vindo para substituí-lo, se precisar desta help. O mesmo se aplica para quem, sei lá por quê, preferir usar calças com pregas. Cai melhor.

E nem preciso dizer que o suspensório é pra ser usado por dentro do colete e não por fora, né? E é o de botões, não os clip-ons.



Sempre que você for mandar fazer um terno, mande fazer um colete para acompanhá-lo, no tecido, padrão e cor do terno em questão. Pra tê-lo como opção, just in case. E usá-lo assim, tudo no mesmo padrão, tecido e cor é sempre mais formal do que usar um dissidente.

Ao usar o colete com o terno, mesmo com o paletó aberto, o ar de composto fica garantido, sempre. Usando o colete com paletó fechado, tradicionalmente, só o botão de cima tops fica aparente, o resto fica coberto pelo paletó. Isso, tradicionalmente falando… Com os de hoje em dia, é muito comum ver dois botões aparecendo.



Há versões de coletes DB (abotoamento duplo) por aí no momento, mas se quiser a minha opinião nessa… aposte sempre num de abotoamento simples que é menos complicado. E só pra constar: tradi way, o terno de abotoamento duplo (jaquetão) não é usado com colete de abotoamento duplo. Um de abotoamento simples seria a opção neste caso. Já um terno de abotoamento simples permite um colete dos dois jeitos.




Outra: colete é uma opção do smoking também, que pode ser usado com ele ou então, com uma faixa chamada cummerbund. Escolhe-se ou um ou outro pra usar e não os dois juntos. A versão tradicional dele para o smoking é low-cut e com ou sem costas, bem como a foto acima. E sim, ele teria lapelas.




Apesar do colete fazer parte de algo superformal como um terno, dá muito bem para pegá-lo emprestado e usar com algo mais casual como jeans e camiseta, na base do hi-low. Se claro, você quiser. Ou simplesmente comprar um avulso e usar na montada que melhor lhe apetecer.

E fora do esquema de um terno (dia ou noite), você pode sem drama usar um não necessariamente na sua forma tradi, sendo ele mais curto por exemplo, ou simplesmente usando-o de forma que mostre um pouco o cinto ou a sua fivela, ou enfim, dar lá o twist que você bem quiser nele.

Ou seja, numa montada descolada/despojada/casual não precisa ficar se atendo às suas “tradicionalidades”.

Agora, mesmo dentro de uma enternada, num momento IN, as suas variações também podem ser consideradas opções viáveis. Porque, na medida que algo se torna IN, ou seja, uma trend vinga, as possibilidades acabam também se ampliando e maneiras diferentes de usar uma peça também se tornam bem-vindas.

Nem que seja somente por aquela estação…

Leia ainda: Tudo o que eu já falei sobre coletes. E olha, se você está interessado em esportá-lo e está procurando maneiras de usá-lo… eu recomendo uma boa browseada pela sugestão de posts.

veja o video abaixo,boas compras..

SEXTA CASUAL-O QUE PODE E O QUE NÃO PODE

Com este post, a nossa SEXTA CASUAL. Explico:: desde o final dos anos 1990, com mais força a partir dos anos 2000, para muita gente que trabalhava de terno a semana inteira, a sexta-feira virou sinônimo de liberdade por conta da liberação do traje nos escritórios. Liberou, mas não liberou geral, alguns trajes foram vetados e ainda tem muita gente trabalhando de terno e gravata. As fotos que ilustram esta matéria são do meu arquivo Manual de Estilo Vip. Tenho todos e vou comentar os looks

















UM LOOK EXECUTIVO CORRETO


NORMAS QUE DEVEM SER SEGUIDAS, PARA QUEM AINDA TRABALHA DE TERNO

Hoje, todo mundo fala do ESTILO CASUAL, como a grande escapada, para se ver livre do TERNO E GRAVATA. Mas a coisa não é bem assim. Cada empresa tem o seu dress code – código de vestir, e suas regras corporativas, que embora mais relax, acabam sendo outro tipo de uniforme. Abaixo, um visual que nâo entra em atritos, é correto para empresas que não exigem calça e camisa social. Não se ligue nas legendas, e sim no look.

VISUAL CASUAL CORRETO
Existem muitos detalhes e vamos falar sobre todos eles aqui, por uma razão simplíssima: a maior parte da galera que trocou terno e gravata por roupas ditas mais confortáveis, acabou entrando numa furada, ao ser barrada pelo chefe, por estar trajando jeans ou calça cargo, com camiseta estampada. E, pior. Teve gente pensando em enfrentar o batente, de bermuda. Fica frio: vamos dissecar peça por peça, O QUE PODE e o que NÃO PODE e, importante, TIRAR SUAS DÚVIDAS.Abaixo um look que certamente seria barrado.
1 – MAS, AFINAL, O QUE É ESTILO CASUAL?
Tudo começou com o “casual Friday”, ou sexta casual, na California, na metade dos anos 90. Empresários do universo da informática descobriram que o rendimento de seus funcionários caía pela metade, depois da quinta-feira, considerada, o dia mais estressante da semana. Entâo surgiu o conceito que liberava, uma roupa mais confortável, no dia mais próximo ao final de semana.Outro look vetado, abaixo. A ATITUDE é de balada e isso conta ponto contra. Trabalho é trabalho, noite e festa são outras paradas.

Bem, a parada originou tanta confusão, que algumas empresas voltaram atrás e exigiram a volta do terno e gravata. Outras, começaram a orientar seus funcionários, e elaborar uma política mais nítida, sobre os trajes que consideram apropriados ao estilo casual. Cada empresa tem as suas normas específicas e este deve ser, portanto, o primeiro passo que você deve dar, para estar em dia com um estilo. A função prioritária do modo de vestir casual, é dar mais conforto ao seu dia-a-dia, estimulando a sua performance, rentabilidade, no desempenho. Você tem que saber o que pode e o que não pode, na empresa em que trabalha. Se vc tiver dúvidas a respeito de COMO USAR ESTE OU AQUELA PEÇA, aqui é o lugar certo para esclarecermos. Comente, poste, recomende, assim vamos estabelecendo nosso diálogo, DE HOMEM PRA HOMEM.
O QUE EVITAR NO ESCRITÓRIO ::


1 – Jeans & camiseta ::
A imbatível dupla, que virou uniforme da rebelião jovem, movida por música e contestação, durante todo o século passado, não é de toda vetada no visual casual, no ambiente corporativo, às sextas-feiras. Mas alto lá. É preciso fazer algumas concessões.Abaixo o que deve ser evitado :: muito informal, camiseta com estampa, jeans semi-detonado e no visual da esquerda, as medalhas devem ficar para o fim de semana.
O QUE NÃO PODE ::
- JEANS justos ou rasgados, desgastados, oversize no melhor estilo streetwear, com lavagens detonadas, bainhas esgarçadas, devem ficar para a balada ou para o encontro com a galera, mas fora do expediente.
- CAMISETAS com slogans de piadas, justas e detonadas, t-shirts de basquete ou futebol e as de jersey usadas pelos fãs dos times de futebol americano, estão vetadas.Camisetas de malha que modela o corpo. As justas e curtinhas, nem pensar. Exiba seu físico na hora da conquista, mas fora do escritório.
COMO ENCONTRAR UM MEIO TERMO TRABALHAR DE JEANS E CAMSIETA ?
- Troque a camiseta pela CAMISA PÓLO. Certamente a sua marca favorita, vai ter a sua versão. Este item é tão curinga que vai ter um post especial. Mas, existem camisetas mais discretas, que podem ser usadas, com modelagem mais ampla e confortável. Um truque: aproveite o ar condicionado do escritório e use sua t-shrt sob um blazer discreto e nada justo, ou um cardigan, por exemplo, vc fica até mais fashion.Mas não se entusiasme e não turbine o lokk com suspensórios, gravatas borboletas e afins. Nada de patches, aqueles escudos, letras, logotipos etc. Gravatas fashion? EVITE / NÃO USE :: afinal, o estilo casual permite que vc nâo tenha que usar, ão é mesmo? na foto abaixo, estão super bem, mas duvido que funcione no escritório em que vc trabalha.
- JEANS devem ser retos, sem lavagem exagerada, sem patches, tachinhas ou enfeites e, sobretudo não devem ser de cintura baixa, como manda o figurino fashion, o que o faz incômodo, para quem passa o dia inteiro sentado. Os CINTOS devem ser de largura média, discretos. Deixe os de lona e listrados, para outras ocasiões mais informais.

Importante: lembre-se de que a troca do paletó & gravata pelo estilo casual, visa o conforto e rendimento e que, o seu ambiente de trabalho, não é o palco adequado, para você mostrar a seus colegas, que é ligado em moda
IMPORTANTE :: O ESTILO CASUAL NO ESCRITÓRIO NÃO DEVE SER CONFUNDIDO COM O ESTILO CASUAL DA BALADA, DO BOTECO E DA NOITE. Exemplo :: a calça cáqui reta e com bolso faca e camisa polo, pode :: a calça cargo cáqui com o cinto contrastante, pode ser barrada em algumas empresas. Certifique-se SEMPRE do seu dress code :: normas do código de vestir.

No próximo post falaremos das possibilidades de uso do curinga CAMISA POLO. Importante :: o estilo casual, quando usado dentro de suas normas, revolucionou a maneira do homem se vestir às sextas-feiras.Acabou sendo generalizado e isso confunde o que deve ser usado no escritório e pode ir para a noite. Vamos dissecar tudo e explicar, aqui.
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As happy hours e eventos parecidos, estimularam o uso do BLAZER sem forro, leve e confortável que passou a ser outro curinga. O trio JEANS / POLO / BLAZER, se usados corretamente, tem entrada garantida em todos os ambientes e agregam status casual & elegante ao homem urbano, contrariando a lenda que diz que o homem brasileiro não sabe se vestir. Até a nossa próxima SEXTA CASUAL. E, lembre-se de que a suas dúvidas, sugestões e opiniões estimulam o nosso diálogo.

ABOTOADURA,SÍMBOLO DE PODER!



Abotoaduras. Acho que vale compartilhar o texto por aqui também:

Muitos nem sabem da existência deste acessório e outros acham que seu uso já está ultrapassado.

A verdade é que o uso das abotoaduras nunca saiu de moda e é sinônimo de elegância e poder. Apesar de sempre serem associados a vestimentas formais, as abotoaduras viraram tendência entre os homens com estilo e que se atentam ao pequeno detalhe que faz a diferença.

As abotoaduras foram criadas para serem usadas como um botão que prende os dois lados da bainha de uma camisa com um detalhe mais elegante do que um simples botão.



Hoje existem diversos modelos de abotoaduras, desde as clássicas, comercializadas por grandes marcas de luxo, como versões mais modernas que podem ser usadas para um look menos formal.





Como usar a abotoadura?
O mais indicado é usá-las com camisas de punho duplo, mas nada impede de você usar com camisas de punho simples. Outra opção, mais descolada, é usar a abotoadura no colarinho (na casa do primeiro botão da camisa).

Indica-se também o uso de um relógio acompanhando a abotoadura no pulso. Lembrando que o metal da abotoadura deve ser o mesmo do relógio, isso é, se a abotoadura for de ouro, o relógio também deverá ser de ouro.



Vale a pena ter um acessório como esse para usá-lo numa reunião ou em algum evento formal. Mas lembre-se de ter bom senso na hora da escolha e do uso. Veja se não ficará muito chamativa no look e se está combinando com o evento em questão.

veja o video abaixo:como colocar a abotoadura...

COMO COMPRAR UM TERNO


O TERNO DE 2 BOTÔES ::
Na foto acima, o presidente americano Barack Obama, um dos responsáveis pela volta do estilo de terno com paletó de 2 botões, que muitas marcas tentavam emplacar desde o começo dos anos 2000.Os anos 1990 podem ser considerados como a década do terno de 3 botões.
Com a eleição de Obama, como presidente dos Estados Unidos, o mundo inteiro apostou no visual. Reparem como a silhueta é mais ajustada ao corpo, a camisa social branca impecável com colarinho francês ( o mais comum), o nó de gravata super bem feito. Podemos dizer que na foto acima, o terno executivo cumpre sua missão ou função: agrega valor de PODER E ESTILO, ao mesmo tempo. Conforme prometi no post anterior, aqui nesta coluna, esta é a SEMANA DO TERNO EXECUTIVO.


Se vc acabou de se formar e vai trabalhar de terno, tenho boas novas. O que te aperta o pescoço, muitas vezes nada tem a ver com a gravata, e sim com o colarinho incorreto pro seu tipo de pescoço. Vc já parou pra pensar nisso? A próxima semana será a SEMANA DA CAMISA SOCIAL. Vou mostrar os tipos de colarinho e ai, vc vai encontrar o que melhor vai te servir. Uma coisa eu te garanto: você vai passar a maior parte de seu dia dentro de um terno, portanto precisa estar em paz com esta vestimenta que além de representar poder e elegância, tem que ser um aliado e não um inimigo incômodo que você não vê a hora de chegar no escritório para jogar na guarda da cadeira.


COMO COMPRAR UM TERNO:
É preciso muita atenção na hora de escolher o seu terno. Se é o primeiro fique certo de que você jamais esquecerá este momento. Se é mais um para o seu closet, ainda é tempo de você aprender algumas dicas que talvez você não saiba. E, se você é um grande conhecedor de moda e estilo, talvez seja a hora de passar a bola de seu conhecimento para um filho, sobrinho ou filho de um grande amigo.
Antes de tudo, o terno precisa cair perfeitamente em suas formas. O paletó ideal deve vestir perfeitamente nos ombros. O comprimento do paletó e das mangas assim como a largura podem ser ajustados pelo alfaiate, os ombros nunca. Quanto ao tecido lembre-se sempre a tecnologia têxtil já produz tecidos próprios até mesmo para o clima confuso que vivemos no mundo de hoje. Se você vai trabalhar no mercado de capitais saiba que a cor bege não é bem-vinda. Já nas multinacionais é o marrom é persona non grata. E, segundo o dicionário das cores, era a cor dos serviçais na Idade Média, enfim, nada apropriado para um alto executivo além de não combinar com nosso verão, por ser considerada uma cor quente. São crendices, mas pense nisso. Abaixo repito nossos 2 tipos de terno executivo; 2 b e 3 b. O “b”, é de botões.



1 – MODELAGEM ATUAL
Os paletós de ombreiras do power dress dos yuppies ficaram na década de 80 e o jaquetão ressurge como estilo dos antendos. No modelo clássico do paletó de três botões na modelagem atual as calças são mais estreitas, alongando a silhueta. O paletó pode ter fendas gêmeas laterias, uma fenda no meio das costas ou não ter fenda que é o modelo que não recomendo.As fendas dão mobilidade.
A cintura da calça deve vestir bem e com conforto. Veja se os bolsos não deixam ver o forro. Se isto acontecer a calça está apertada. Os bolsos traseiros devem ser suficientes para caber a carteira. Sem sobrar e sem faltar. Os bolsos frontais devem ter tamanho adequado para colocar as mãos sem abrir e sem mostrar o forro.



2 – BAINHA SIMPLES E BAINHA INGLESA ( OU ITALIANA).
As calças devem cair sobre os sapatos o suficiente para cobrir as meias quando se está de pé. O comprimento com o sapato social não pode deixar as meias aparecendo quando você anda e nem arrastar no chão. As bainhas devem ter um mínimo de cinco centímetros para bainha comum e o dobro para bainhas inglesas também chamadas de italianas (viradas-especiais para trajes e ternos). Calças sociais devem ter a bainha com pontos invisíveis ou virada à italiana.
3 – VINCO
Os vincos devem vir de cima, passar exatamente no meio do joelho e terminarem no meio do sapatos.

4 – COLARINHO E LAPELA
Algumas regras de alfaiataria devem ser seguidas para que você esteja mesmo impecável dentro do seu terno . Encare o espelho.Da esquerda para a direita.
A – colarinho correto :: CERTO
B – colarinho com espaço entre a gola da camisa :: ERRADO
C – colarinho está muito abaixo da lapela e faz volume, enrruga :: ERRADO.
D – colarinho some sobre a lapela :: ERRADO
E – colarinho da camisa social compete com a lapela do terno :: ERRADO



5 – COMPRIMENTO DA MANGA DO PALETÓ
A manga do paletó deve ser um centímetro mais curta que a da camisa, como na ilustração à esquerda. Esta norma vem de um tempo em que os homens usavam abotoaduras e elas eram melhor exibidas desta forma. Apesar de as abotoaduras cada vez mais serem vistas raramente, a regra ficou.
6 – DEFEITOS COMUNS NA COMPRA DO TERNO INADEQUADO A SEU TIPO
Um paletó perfeito deve ficar cheio no espaço entre as omoplatas de modo a não tolher os movimentos. Se surgirem rugas de tecido no meio das costas o tamanho não está correto para você. O paletó ideal não enruga quando você está parado.
7 – RELAÇÃO OMBROS / CABEÇAS
O galã hollywoodiano Cary Grant tinha pleno conhecimento de suas proporções o que o levou a usar sempre ternos com ombros acentuados pois o star tinha cabeça grande. Nada glamuroso mas ninguém além de seu alfaiate ficou sabendo.Se liga nas dicas abaixo.
A - ombros muito largos dão a impressão que a cabeça é pequena.
B – ombros estreitos aumentam a cabeça.
C – tem que haver uma relação balanceada entre cabeça/ombro para uma sensação de equilíbrio.
8 – PALETÓ CURTO / PERNAS COMPRIDAS
Se você for baixinho, um paletó mais curto alonga as pernas.
9 – PALETÓ LONGO / PERNAS CURTAS
Se você for altão, um paletó mais comprido diminui as pernas.
10 – O COMPRIMENTO DO PALETÓ
O paletó de um terno deve cobrir a curva do traseiro.
11– NÃO DEVE HAVER ESPAÇO ENTRE O COLARINHO DA CAMISA E A GOLA DO PALETÓ.
Bem, como prometido, amanha tem mais dicas sobre o terno executivo, que deve ser ser uniforme de trabalho e lhe dar conforto e não uma câmera de tortura.

COMO TRANSFORMAR UM TERNO CINSA EM 4

Como transformar um terno cinza em 4Compartilhe: Twitter Já mostramnos aqui nesta coluna, quase tudo sobre o terno. Já demos dicas para você como comprar o seu primeiro terno, ensinamos um truque para você maximizar o seu terno marinho básico, trocando camisas e gravatas e o transformando em 4. Fizemos o mesmo com o terno preto, e depois com o terno risca-de-giz. Agora chegou a vez do soberano terno cinza.



1 – DICA: O terno acima tem uma textura que lembra o risca-de-giz, mas não é. Se a grana estiver curta e você começando a trabalhar no universo corporativo, ou seja, o das grandes empresas num cargo executivo, aposte suas fichas num terno na cor cinza grafite e aplique o truque das 4 camisas + 4 gravatas diferentes. A cor escura do cinza grafite, poderá ser num padrão que tenha texturas, como o exemplar acima. Existe no mercado uma grande gama de texturas até mesmo tecnológicas e a lã fria é o material adequado ao nosso clima tropical. As texturas dinamizam o clássico cinza, dão a cara atual do executivo contemporâneo que deve ser super dinâmico.

2 - DICA: na hora da compra, quando estiver fazendo os acertos da camisa social, lembre-se de que as mangas devem aparacer apenas um centímetro fora da manga do terno.

3 – LEMBRE-SE de que a mãe Natureza é perfeita, mas o homem não. Quando comprar sapatos, experimente os dois pés porque um não é exatamente igual ao outro. O mesmo rola com o comprimento dos braços, e assim vai.


4 – As boas lojas tem serviço da alfaiate que entendem muito bem do assunto. Mas nunca é demais você também saber.



5 – DICA: você pode transformar o seu terno cinza em quatro. Como? Exatamente como viemos explicando aqui. Compre 4 gravatas diferentes e 4 camisas em cores e até padrões diferentes. Troque de camisa e gravata todos os dias. Assim, com este truque todas as camisas e gravatas novas, dão a impressão de que você também trocou de terno.

6 – IMPORTANTE: mas se você está começando, tão logo possa invista num outro terno. É importante que o traje repouse/descanse pelo menos 1 dia. Suas fibras se recuperam. Deixe-o repousar num cabide e nunca na guarda de uma cadeira. Faça o mesmo com sapatos. O ideal é ter um mocassim marrom escuro e um Oxford (de amarrar) na cor preta. Alterne também os cintos: um marrom escuro e outro preto.

7 – TRUQUE DE 4 CAMISAS E 4 GRAVATAS PARA UM MESMO TERNO CINZA:










8 – APOSTE : no colarinho francês, o mais comum. Tem em todas as lojas, mas é importante que seja uma boa camisa social, no melhor algodão. Mais vale qualidade do que quantidade.

9 – LEMBRE-SE de que as 4 camisas e 4 gravatas exibidas acima, podem e devem combinar entre si. CADA VEZ que você usar uma combinação nova, à primeira vista, todos pensam que o terno é novo. Mas, cuidado. Não abuse do truque e invista em novas opções para o seu guarda-roupa de trabalho.

10 – NA ERA DA IMAGEM que estamos vivendo desde o começo dos anos 2 mil, APARÊNCIA CONTA !!! E, como conta, sobretudo na hora de sua avaliação para um novo emprego.

DICAS DE MODA, ISSO VAI TE SALVAR...

Ueba! Preparem-se, este é um post long drink (grande), afinal estamos nos apresentando. Agora, apertem os cintos, mas antes estejam certos de que eles combinam com seus sapatos e meias. Ou seria com as calças? Com a gravata, talvez?? Pois é, você não sabe, né?? A capa da revista americana Newsweek, há exatamente um mês, abriu a semana de 27 de setembro, com uma bomba: a chamada afirma que o macho tradicional (isso mesmo, esse cara urbano, assim como eu e você) está ameaçado de extinção. Afirma também que é hora de repensarmos nossos valores de masculinidade. Wow!!



E tome pau no lombo dos homens, mas, marmanjos de plantão, podem ficar frios. A partir de hoje, esta coluna vai ser ser uma pretensiosa tábua de salvação. Num papo de homem pra homem, eu vou contar tudo o que você sempre quis saber sobre suas roupas, mas não teve coragem de perguntar. Depois de mais de duas décadas trabalhando com moda, e puxando sempre a sardinha pra marmita do pobre segmento masculino, cheguei à conclusão de que nós homens sabemos muito pouco sobre a História _aqui com H maiúsculo_ de nossos trajes. Na foto abaixo, o rei francês Luis XIV, o Rei Sol, usando o terno executivo de seu tempo, os séculos XVII/XVIII (aguardem a foto do quadro que era sua imagem oficial em Versailles, sua moradia e palácio de governo, nos arredores de Paris, mandada construir por ele).



Depois de muito ler e estudar a História dos Costumes, conclui também que quanto mais conhecermos as peças de nosso closet, mais teremos prazer de “colecioná-las”, ou seja, mais prazer teremos em dar uma turbinada em nosso guarda-roupa, comprando roupas novas, dando um trato na autoestima. Lembremos que, hoje, a aparência conta, e muito, em todos os setores de nossa vida: das conquistas profissionais às pessoais e amorosas. Lembremos também que a moda masculina é prática, acima de tudo. Tudo tem explicação, diferente das mulheres que não vivem sem novidades.



Importante: toda roupa tem a cara de seu tempo. Acima o terno de dois botões, do presidente americano, Barack Obama, que, em tempos de campanha, foi um ótimo instrumento de marketing, para sua eleição. Se ele fosse contemporâneo de Luis XIV, com certeza estaria de culotes (calções) no lugar das calças. Ele fez muita gente pular do terno de três botões, para o de dois, seguindo o exemplo dos Kennedys, nos anos 60, na capa da Newsweek, abaixo.



Em todas as mídias, ouvimos falar de tendências, mas, aqui pra nós, o que é isto? Calma, vou explicar tudo. Começo afirmando que, a grande, ou melhor, a maior tendência da moda masculina contemporânea não diz respeito a cores, silhuetas, bainhas curtas ou ternos de dois botões.Tudo bem que isso conta, mas a coisa vai mais longe. Acabo de chegar de Milão, onde fui conhecer uma marca deluxe italiana, chamada Allegri, e descobri muita coisa sobre o conceito do terno executivo de hoje. Mais adiante vamos voltar a esse assunto. É o seguinte, o lance de tendências por aqui: cada vez mais o homem brasileiro está se interessando pelas suas roupas, cuidando de sua imagem, senão dança. Ele sacou que isso ajuda, e muito, na hora da entrevista de trabalho, na hora do happy hour. Seu interesse por suas roupas, e códigos de vestir, são, na real, as grandes tendências, e tem muita gente pelai papando mosca, afirmando que o azul acqua e o xadrez ainda são o grande hit. São, e vão ser ainda por um tempo, mas só continuarão sendo se você os consumir, ficar bonito e feliz, usando tais “tendências”, ou “caminhos”, “modismos”. Normas de elegância masculina, também se adaptam aos novos tempos, como nas fotos abaixo, o príncipe Charles, mais jovem, com seu colarinho e gravata impecáveis, e seu filho, o príncipe Harry, usando um visual comum de sua turma, de seu tempo, a segunda década do século XXI.




Conhecendo melhor nossas roupas, acabamos sacando quais são as que gostamos, que combinam com nosso astral, que têm a nossa cara, enfim, que editem a nossa personalidade, que sejam nossa marca registrada. Assim, adquirimos ferramentas e argumentos para dizer “NÃO!!” na hora em que ganharmos de presente, no Dia dos Namorados, pais, noivos, aniversário, Natal, amigo oculto, dia do amigo, enfim … quando ganharmos a 20ª e mesmíssima camisa polo verde, por exemplo, sem ninguém nos perguntar se estaria precisando de um mocassim novo, um blazer ou situações afins. Eu converso muito com motoristas de táxi, e não tem um que me diga que moda não é coisa de homem. Vocês vão ver amanhã, até porque se o cara usa roupa, está na moda, sim senhor. Vou explicar tudo, nesta coluna. Já que falamos nas fatídicas tendências da moda masculina, uma outra é o interesse dos jovens em aprender como se vestir corretamente, como na foto abaixo. Detalhe: é foto editorial, no escritório ele nunca estaria com a gravata com o nó desfeito. No mais, tudo está certo, cores de terno, sapatos e meias, assim como os punhos e o abotoamento. O terno é confortável o suficiente para que ele esteja sentado com o botão devidamente abotoado.



Outra grande tendência é abertura do homem de hoje ao diálogo, à reflexão sobre como vestir, quando e onde, determinadas peças, que usadas corretamente, podem dar um help, na hora do aumento. Podem te livar do mico, do embaraço, de chegar à festa certa, com a roupa errada. Então, dialogar será o nosso verbo conjugado diariamente, repito, aqui nesta coluna. Assim, o feedbcak, os comentários de vocês, se fazem super necessários, senão não será um diálogo, e sim um monólogo virtual, cá entre nós, uma chatice.

Se isso não perturbasse tanto a nossa macheza, eu diria que esta coluna é tipo assim, um consultório de estilo, onde a interatividade é fundamental. Podem crer que estou preparado para responder. Nos últimos dez anos, me dediquei exclusivamente a estudar a minha (nossa) espécie. A revista Newsweek, citada lá no começo deste post gigantesco, mexeu com meus brios e, pior (ou seria melhor??), eles têm razão. Os tempos, os costumes, as mulheres, os valores mudam, como o terno executivo vem mudando desde a sua formatação no século XVII, na corte do rei francês, Luis XIV, em Versailles. Abaixo o padrão terno (três peças: paletó, calça e colete no mesmo tecido, padrão e cor, daí terno = três), do começo do século XVIII, e depois um terno de três peças (o colete não é mais usado, por conta do aquecimento global e afins), da marca Yves Saint Laurent, de 2005. Não são idênticos ? Já pensou você chegando no escritório, com o modelito antigo? Onde guardar o celu, os gadgets, a carteira e cartões, os smart tudo?? Mais abaixo, o terno de hoje, pelos quatro cantos do mundo, na capa da revista americana Esquire, vestido pelo craque americano que pescou o coração de Gisele Bundchen.







Se você tem alguma dúvida de que a sua roupa expressa seus valores, seus códigos do poder, corra e assista ao filme “Wall Street _ o dinheiro não dorme”. Vale a pena, o figurino é impecável. Observe abotoaduras e outros acessórios que julgávamos fora de moda. Veja se o traje do Gordon Gekko, personagem de Michael Douglas, não é o mesmo do seu chefe, se vc (ok, vou passar a escrever você, abreviado, ok??) trabalha numa multinacional. Logo, não dê mole: ande na linha e suba na vida.



Ueba = é o meu grito de guerra, e quer dizer “oba ! legal ! cool ! vamos nessa!!” Afirmo categoricamente que, a partir de hoje, espero, vc não vai mais surtar na segunda-feira pela manhã, depois da esbórnia do fim de semana, quando olhar para o sapato e cair em depressão pela dúvida cruel: “qual a cor da maldita meia que devo usar com esta calça??” Ou situações semelhantes, do tipo o sapato novo pegou chuva e está todo torto.

Enfim, meus caros machos (ou não!!), marmanjos, brous, manos de plantão, ou simplesmente homens: fiquem ligados. Se vcs conseguiram chegar até aqui nesta matéria, postem comentários, dialoguem. Estou certo de que vamos nos divertir muito. Aqui é papo de homem pra homem, o que não nos impede de falarmos também de desfiles, fashion weeks, objetos de design, gadgets, mas sempre contando tudo e explicando tim tim por tim tim. E, mais: vamos ensinar truques para fazer o barbear diário ser menos inconveniente. Ah, vamos explicar também essa parada de tendência, para finalmente entendermos se isso muda ou não, a nossa vida.

Já sei, A pergunta que não quer calar: as mulheres???? Sobre as gatas, meu caro, eu vou dar as ferramentas explicando o que você deverá vestir, isto ou aquilo, como usar a roupa certa para o evento idem. Como conquistá-la ? Despi-la ou deixá-la te despir ? Isso é contigo, meu amigo e aí não meto o bedelho. As bancas estão cheias destas revistas, ditas masculinas, só porque têm mulher pelada na capa. Ah, a propósito de roupas, em tais publicações, aqui e ali rolam dicas. Algumas, confesso, são equivocadas. Mas tem coisa boa também. A nova Alfa Homem, da Editora Abril é bem bacana, tem bastante serviço, dicas de beleza e afins, e vem ai uma outra, a Riders. Vou ver e comento aqui, valeu??

Aqui, a parada é expediente integral, mas descanso no fim de semana, já que vc não é de ferro, e muito menos eu. Caia na gandaia, entre na festa, onde homem que usa camisa polo rosa não tem que mentir, dizendo a todos que foi sua mulher que comprou e que a cor é salmão, cor de macho. Ah, sua mulher vai ficar aliviada. Aqui vamos matar a cobra e mostrar o que você deve fazer para resolver o probleminha que, embora você não confesse, está te incomodando. Ou melhor, você está doido pra saber, mas não tem jeito de perguntar. Sinta-se em casa! Prometo que o que eu não souber, vou descobrir. Prepare-se para saber amanhã, o porquê da MODA, (aqui no sentido de enfeites, poder, códigos de elegância e beleza ), antes de tudo, privilégio dos machos das espécies.

Aprenda a fazer três tipos de nós em gravata

Como usar e dar nó na gravata
Especialista, como o estilista Ricardo Almeida, tira as dúvidas mais comuns sobre o acessório masculino


É só um pequeno pedaço de tecido com duas pontas, uma mais larga, outra mais estreita. Mas a gravata ainda assusta muito marmanjo. Há os que detestam a ideia de ter de amarrar o colarinho com o adereço. Outros, obrigados ao ritual de colocar uma gravata no pescoço todas as manhãs, costumam ter dúvidas quanto a cor, tamanho, modelo, altura adequada e, especialmente, como se dão os nós. São diversas as formas de amarração, algumas mais complexas, outras mais fáceis. Os nós mais comuns são o Simples, o Meio-Windsor e Windsor. Há, ainda, o simples duplo, o nó pequeno e o cruzado.

Antes de mais nada, é importante saber que até hoje a gravata simboliza o poder masculino. A história da gravata remonta à da própria roupa. Os primeiros registros de sua existência vêm da Antiguidade. Nas esculturas em relevo da coluna de Trajano, em Roma, está registrado o uso de foulards (os 'focales' romanos), lencinhos amarrados em torno do pescoço dos legionários com um pequeno nó, com a função de proteger do sol e enxugar o suor, segundo esclarece o livro Elegância - Como o homem deve se vestir, de Fernando de Barros. Cargos executivos exigem o uso do acessório, assim como ocasiões formais, como bailes de gala, formaturas e casamentos. E, apesar de a gravata já ter caído no gosto dos fashionistas, sendo usada até mesmo em baladas ou eventos mais casuais, ela representa, ainda hoje, respeito e formalidade.

São muitos os modelos disponíveis nas lojas: há gravata larga, afinada, mais curta, mais comprida, com listras ou texturas diversas, as famosas “Old School” - aquelas que têm brasões e listras diagonais - e até as de crochê, que ainda estão escondidinhas e não caíram no gosto dos brasileiros.

Antes de torcer o nariz para aquele pedaço de pano inofensivo e que faz toda a diferença no visual, confira as dicas do blogueiro e editor de moda masculina Lula Rodrigues de como usar a gravata e aprenda com o estilista Ricardo Almeida a fazer três tipos de nós diferentes.

Quando é necessário usar gravata?
De acordo com Lula Rodrigues, o ambiente corporativo exige o uso da gravata. "É um dress code histórico e deve ser seguido." Se você ocupa um cargo de chefia em uma empresa formal ou repartição pública, é de bom tom que use a gravata no dia a dia. Cargos executivos também exigem a peça. Se a sua empresa liberar o uso, com certeza você será comunicado. Algumas fazem isso às sextas-feiras, chamada de casual day. Mas se você tiver uma reunião importante, vale a regra da gravata.

No entanto, a gravata já ganhou os fashionistas e é usada em lugares casuais e ocasiões menos formais, como em festas de aniversário, baladas e reuniões simples de família. "Hoje é normal um rapaz sair de casa com jeans skinny, camisa branca, suspensórios e uma gravata mais estreita do que a tradicional", explica Lula. É uma maneira de mostrar que a peça é legal e pode ser usada sem medo de ser tachado de "inadequado".

Nos convites para festas e eventos, quando há a indicação “Traje social ou Esporte Fino”, o uso da gravata é obrigatório. Lula dá as dicas: até às 18h pode usar terno claro com uma gravata neutra ou um blazer. Após as 18h, prefira terno e gravata escuros, e esqueça o blazer. Quando a indicação é "Black Tie" é porque trata-se de uma ocasião superformal e o uso da gravata com o smoking é obrigatório. Tradicionalmente usa-se a gravata tipo borboleta (aquela que lembra um lacinho), mas Lula Rodrigues chama a atenção para uma nova tendência, vista na entrega do Oscar deste ano. "Muitos atores apareceram de smoking com a gravata normal, a comprida, e ficaram muito elegantes. Se você colocar um smoking preto, uma camisa branca impecável e uma gravata comprida preta, você estará muito elegante." E atenção: gravata borboleta não é um tipo de gravata: é um tipo de nó, segundo esclarece o historiador de moda João Braga.

Quais são as cores de gravata indicadas para uma entrevista de emprego? Para quais cargos/funções o uso da peça é obrigatório?
Em uma entrevista de emprego, uma gravata discreta é ideal. São muitas opções no mercado. Leve em consideração o seu gosto e tenha bom senso para escolher um modelo adequado à situação. Gravatas com estampas divertidas, de bichinhos, por exemplo, estão proibidas. As listradas são mais baratas e equilibradas. Cores neutras, como as acinzentadas, são boas alternativas para quem não está habituado a usar a peça.

O uso em uma entrevista de emprego é obrigatório em casos de cargos de chefia e executivos, em empresas privadas e repartições públicas. Se você sabe que no dia a dia vai usar gravata, coloque-a na hora da entrevista. Lula dá a dica: não é só a gravata que vai garantir o sucesso. A aparência como um todo é avaliada. Portanto, faça a barba, dê um jeito nas unhas, e capriche no costume (paletó e calça - terno só se for o conjunto com o colete) se quiser impressionar. "Um look básico para uma entrevista de emprego é um costume grafite com gravata acinzentada. Neutro, sério e formal", sugere.

Importante: evite pegar emprestado o terno do seu pai ou de um amigo. Estar com uma roupa que tenha o seu tamanho é o caminho mais curto para ficar alinhado, afinal, provavelmente você está concorrendo a um cargo de confiança, na chefia ou subchefia.

Qual o melhor modelo e cor de gravata para um padrinho de casamento?
Lula Rodrigues é direto: o casamento é o dia do noivo e não do padrinho. Então, infome-se sobre qual será a cor da gravata usada pelo noivo e escolha para você um modelo discreto. Se for comprar uma para a ocasião, os modelos com sete centímetros de largura são os da vez. Se a ideia é alugar o traje, certifique-se de que a sua gravata não ofuscará a peça escolhida pelo noivo. Isso é o mais importante.

Pode usar gravata com jeans? Com ou sem paletó?
Pode. A gravata é um item de moda. Pode ser usada com um jeans reto, ou skinny, por exemplo, uma camisa e suspensórios. Outra boa ideia, de acordo com Lula, é combinar com calça jeans, camisa branca básica e sapato mocassim, sem meia. Os looks com jeans são mais casuais. Nem pensar em ir vestido assim a um casamento. Fica a dica!

E as gravatas divertidas (com estampa de Mickey, bichinhos e cores extravagantes), ainda estão na moda? Quando usar?
Existem muitas gravatas engraçadinhas, com desenhos de bichos, estampas meigas e até sarcásticas. Para Lula Rodrigues, essas peças são para colecionadores e devem ficar guardadinhas no armário. Deixe a brincadeirinha para ser feita apenas em casa, entre amigos, e não em um lugar público e que provavelmente exige formalidade.

Dica do Lula: não emprestar a gravata. "Cada homem tem um pescoço", cada um deve ter a sua gravata. Compre uma adequada ao seu gosto e ao seu orçamento e tenha sua própria peça.

Apertando o laço
A partir de hoje você está proibido de comprar gravatas com o nó pronto. Nó na gravata não é nenhum monstro e nunca é tarde para aprender a fazê-lo. Para começar, é importante saber que valem mais duas ou três gravatas de pura seda italiana do que um milhão de Made in China. O caimento, a estrutura e o toque são muito diferentes e fazem toda a diferença na hora de fazer o nó. Outro ponto importante - e que não tem mistério nem segredo - é a altura da gravata. Ela sempre deve acabar no cós da calça. Nem para cima, nem para baixo.

Antes de aprender a dar o nó na gravata, conheça os três tipos mais comuns:

Nó Simples
O mais básico e tradicional dos nós, o Simples cai bem com qualquer gravata, colarinho ou tecido. Sequinho, é ideal para os modelos mais estreitos, como as gravatas dos Beatles que são febre entre os moderninhos de hoje. Este é o nó que você vai usar se quer fazer a linha mais descolada, com jeans e camisa slim fit, ou se está na duvida se consegue fazer um dos outros tipos.

Meio-Windsor
Por incrível que pareça, esse é mais difícil que o verdadeiro Windsor. É maior do que o nó simples, fica rente ao colarinho, mas ainda é menos formal do que o Windsor.

Windsor
É o mais elegante e bacana dos nós. Um belo nó deste em uma gravata larga, daquelas bem tradicionais e clássicas, é garantia de elegância. Por ser mais largo e mais imponente, pede camisas mais sofisticadas. E não é por frescura, e sim pelos colarinhos, que são mais espaçados e acomodam melhor o nó.
Ricardo Almeida ensina o passo a passo para fazer diferentes nós.

Agora que você já conhece os três principais nós de gravata, aprenda com o estilista Ricardo Almeida a fazê-los.

Curiosidade
Você sabe o que é a alma da gravata? Sabe aquela linha que fica na parte de dentro das gravatas? Aquilo se chama alma e costura a gravata de cima abaixo. Nem pense em cortá-la. Basta uma tesourada nela e sua gravata vai por água abaixo.




QUANDO USAR PALITÓ OU BLEZER,QUAIS ABOTOAR? E QUANDO USÁ-LOS ABOTOADOS?

Quando o assunto é abotoamente simples (uma fileira única de botões), não importa quantos são (desde que tenha mais de um, é claro), o último botão contando de cima pra baixo nunca é abotoado. Nunca mesmo.




Se for um paletó ou blazer de 3 botões dá para usar a regrinha do “às vezes, sempre e nunca”, again sempre começando a contar pelo botão de cima. Ou seja, o botão de cima de um terno ou blazer de 3 botões pode ou não ser abotoado dependo da sua estatura (se for baixinho sugiro que não abotoe) e do tipo de lapela da peça (se ela, a lapela ficar ligeiramente dobrada sobre a casa do botão, então não o abotoe pois ficará repuxado). Já o do meio será sempre abotoado e o debaixo nunca será abotoado.



No caso de 2 botões, o de cima é sempre abotoado e o debaixo nunca é. Um blazer ou paletó com um único botão (foto abaixo) sempre deve ser abotoado, pois se não abotoar fica casual demais.

Paletós ou blazers com mais de 3 botões, como é o caso de 4 ou 5 botões têm um status mais pro lado fashion do que para um clássico do guarda-roupa masculino, dependendo de modismos para se usar. Aliás, o de um botão também segue esta linha, viu? Jamais compre e use um destes como o seu terno ou blazer diário, se não forem o terno da estação, pois se não forem, serão considerados datados.


Newsflash: os de 4 botões (foto acima) andaram figurando timidamente em alguns desfiles da próxima temporada de inverno no hemisfério norte. Talvez voltem a ser “in“, who knows? Portanto, só pra saber, no de 4 botões o último nunca se abotoa, o de cima pode ou não ser abotoado. Mas melhor deixá-lo fechadinho.



Quando o assunto é jaquetão (aquele com abotoamento duplo onde há uma fileira dupla de botões… é, o mostrado acima), há controvérsias… por exemplo, para alguns o de dentro deve sempre ser abotoado e os da fileira debaixo, nunca, isto quando houver é claro a possibilidade de fechar mais de um botão. Se só houver um, abotoe o próprio. Se houver uma fileira no meio, pode abotoar ou não. Para outros, se no seu jaquetão tiver 2 botões que podem ser fechados, você pode ou abotoar o de cima, ou ambos fazendo a linha conservadora, ou ainda seguir a linha do Duke of Kent e fechar somente o de baixo, é claro se o modelo escolhido permitir. Deu pra entender?

Ainda sobre o DB ou jaquetão: Esse tipo de paletó/blazer é imponente demais e não é a melhor escolha a se fazer não. Como uma opção eventual, até pode, mas como o seu blazer ou paletó de todo dia eu não recomendo. Muito “quatrocentão”. E não muito democrático, silhueta-wise.





Mas voltando ao nosso assunto que é o abotoamento… em trânsito, o seu paletó ou blazer vestido de forma NÃO casual ou seja formalmente, ou então, com gravata, deve estar sempre com os botões devidos abotoados. Só é permitido desabotoar para sentar ou passear sem compromisso por aí. E ao levantar, abotoe todos os que devem ser abotoados. Já um jaquetão sempre fica com os botões escolhidos para serem abotoados, abotoados quer esteja sentado, deitado, em pé ou whatever…

Já um blazer ou mesmo um paletó usado em ocasiões que não peçam certa formalidade ou o uso de gravatas (ou de repente até com elas, mas usadas por dentro de um suéter de lã sem botões e com um pé no casual), podem ser usados em trânsito desabotoados também. Mas somente nestas condições onde você possa “despojar”, casualizar o look, ok? Se pedir algo mais composto, abotoe!

É, você entendeu certinho: usá-los abotoados ou desabotoados vai depender da sua intenção e da ocasião

domingo, 30 de outubro de 2011

TERNO, SINÔNIMO DE ELEÂNCIA MASCULINA



Na hora da compra do terno, há detalhes que fazem toda diferença. Oponente, soberbo e inegavelmente elegante. Os ternos são a peça de maior valor agregado do guarda-roupa masculino (alguns chegam a custar verdadeiras fortunas) e é, sem dúvida, o mais complexo também. Formado pela calça, paletó e por vezes o colete (traje completo), existem uma série de detalhes importantes para se chegar à conclusão de que todas estas peças tiveram ''caimento perfeito''.

Quem já precisou comprar um terno sabe que hoje se encontram vendedores e alfaiates qualificados para sugerir modelos, combinações e ajustes. No entanto, estar bem informado sobre as opções no mercado e o que deve ser observado num terno é aconselhável a qualquer homem. Para isto, a reportagem da FOLHA visitou lojas, alfaiatarias e contou com os conselhos do designer de moda - e também consumidor - Alisson Rodrigues. ''Ter algumas noções básicas ajuda saber se estão ou não lhe empurrando qualquer coisa'', alerta.

Lição número um: ternos não obedecem às mudanças constantes da moda. Algumas influências existem, porém o que o consumidor encontrará é, basicamente, o modelo clássico italiano. ''Não temos coleção de inverno ou de verão. Os ternos vêm em cortes mais quadrados, para o cliente ajustar como quiser'', explica Fabrício Fagundes Mercio, gerente e consultor de moda da Brooksfield. Ele diz que a preocupação com a saúde e com o corpo tem levado homens modernos a usar paletós mais acinturados, com o cós da calça mais baixo e a barra afunilada.

Outro ponto importante é a escolha do tecido. Não só dentro dos paletós como na parte de fora, eles são essenciais para definir a qualidade de um terno. A matéria-prima mais utilizada é a lã, encontrada em diferentes graus de espessura e leveza, como as lãs ''super 100'', ''super 120'' e ''super 150''. Fabrício Mercio conta que o caimento vai de acordo com o tamanho do fio: ''Com fios mais longos o terno escorre pelo corpo, dando movimento''. Além da lã fria, o alfaiate Aparecido Marques de Lima ainda usa o ''tropical inglês'', tecido de bom caimento que mistura algodão e poliéster.

Teoricamente, quanto mais leve é a lã, mais chique é o terno. Mas a lã não é conhecida como um material quente? No caso dos ternos, muito pelo contrário: ''A lã tem a propriedade de manter a temperatura do corpo. Funciona bem para o inverno e verão, além de permitir a transpiração da pele'', esclarece Alisson Rodrigues.

Dentro do vestiário, o próximo passo é prestar atenção no que diz o espelho e observar algumas regras de caimento. Segundo o designer, com os braços esticados deve-se checar se o paletó forma pregas nas costas. Se sim, é sinal de que o ombro está muito grande e você deve pedir um número menor. O comprimento da manga tem que ficar mais ou menos na altura do osso do punho. Já a calça ideal tem o cós de dois a quatro dedos abaixo do umbigo, ajustada à cintura sem ajuda de cintos ou suspensórios.

Poucos privilegiados podem abrir mão dos ajustes. Entre os mais comuns estão o comprimento do terno (logo abaixo do bumbum), ajustes do paletó ao corpo, o comprimento da manga, a barra e o cós da calça. ''Dificilmente alguém vai aceitar desmanchar um terno inteiro para arrumar o ombro'', diz o designer de moda Alisson Rodrigues. Se o terno pedir muitos ajustes, é aconselhável recorrer a um modelo feito sob medida. ''O problema de comprar ternos prontos é que eles são confeccionados para um tipo padrão que a marca propõe'', diz.

Na hora da compra do terno, há detalhes que fazem toda diferença. Oponente, soberbo e inegavelmente elegante. Os ternos são a peça de maior valor agregado do guarda-roupa masculino (alguns chegam a custar verdadeiras fortunas) e é, sem dúvida, o mais complexo também. Formado pela calça, paletó e por vezes o colete (traje completo), existem uma série de detalhes importantes para se chegar à conclusão de que todas estas peças tiveram ''caimento perfeito''.

Quem já precisou comprar um terno sabe que hoje se encontram vendedores e alfaiates qualificados para sugerir modelos, combinações e ajustes. No entanto, estar bem informado sobre as opções no mercado e o que deve ser observado num terno é aconselhável a qualquer homem.
Lição número um: ternos não obedecem às mudanças constantes da moda. Algumas influências existem, porém o que o consumidor encontrará é, basicamente, o modelo clássico italiano. ''Não temos coleção de inverno ou de verão. Os ternos vêm em cortes mais quadrados, para o cliente ajustar como quiser'', explica Fabrício Fagundes Mercio, gerente e consultor de moda da Brooksfield. Ele diz que a preocupação com a saúde e com o corpo tem levado homens modernos a usar paletós mais acinturados, com o cós da calça mais baixo e a barra afunilada.

Outro ponto importante é a escolha do tecido. Não só dentro dos paletós como na parte de fora, eles são essenciais para definir a qualidade de um terno. A matéria-prima mais utilizada é a lã, encontrada em diferentes graus de espessura e leveza, como as lãs ''super 100'', ''super 120'' e ''super 150''. Fabrício Mercio conta que o caimento vai de acordo com o tamanho do fio: ''Com fios mais longos o terno escorre pelo corpo, dando movimento''. Além da lã fria, o alfaiate Aparecido Marques de Lima ainda usa o ''tropical inglês'', tecido de bom caimento que mistura algodão e poliéster.

Teoricamente, quanto mais leve é a lã, mais chique é o terno. Mas a lã não é conhecida como um material quente? No caso dos ternos, muito pelo contrário: ''A lã tem a propriedade de manter a temperatura do corpo. Funciona bem para o inverno e verão, além de permitir a transpiração da pele'', esclarece Alisson Rodrigues.

Dentro do vestiário, o próximo passo é prestar atenção no que diz o espelho e observar algumas regras de caimento. Segundo o designer, com os braços esticados deve-se checar se o paletó forma pregas nas costas. Se sim, é sinal de que o ombro está muito grande e você deve pedir um número menor. O comprimento da manga tem que ficar mais ou menos na altura do osso do punho. Já a calça ideal tem o cós de dois a quatro dedos abaixo do umbigo, ajustada à cintura sem ajuda de cintos ou suspensórios.

Poucos privilegiados podem abrir mão dos ajustes. Entre os mais comuns estão o comprimento do terno (logo abaixo do bumbum), ajustes do paletó ao corpo, o comprimento da manga, a barra e o cós da calça. ''Dificilmente alguém vai aceitar desmanchar um terno inteiro para arrumar o ombro'', diz o designer de moda Alisson Rodrigues. Se o terno pedir muitos ajustes, é aconselhável recorrer a um modelo feito sob medida. ''O problema de comprar ternos prontos é que eles são confeccionados para um tipo padrão que a marca propõe'', diz.

A arte de se fazer a clássica roupa masculina

Nas décadas de 60 e 70 eles eram muitos em Londrina. Em 2009, restam apenas 10 a 12 profissionais, no máximo. Destes poucos alfaiates - costureiros especializados em criar artesanalmente roupas masculinas - Aparecido Marques de Lima mantém a tradição por 34 anos em sua alfaiataria no Edifício Julio Fuganti. ''Para fazer um trabalho fino leva-se muito tempo. Foram cinco anos de aprendizado mais cinco de aperfeiçoamento'', relata.

Não é difícil entender o porquê. Segundo o alfaiate, para se fazer um terno sob medida são necessárias, no mínimo, três provas. Toda a costura interna do paletó (o caseado) é feito a mão, e cada botão leva pelo menos dez minutos para ser pregado com perfeição.

Mas esta ainda não é a parte mais difícil. ''Costumo levar mais de duas horas para pregar uma manga. É a parte mais delicada, pois qualquer ajuste milimétrico aparece'', conta Lima. Por isso, seu prazo de entrega costuma ser de dez dias, fora os ajustes que virão com a prova. É aconselhável que se mande fazer o terno com 30 dias de antecedência, dependendo da necessidade. Cada um custa e com colete.

Ele admite que nunca lhe faltam clientes: muitos vão lá há 30 anos e trazem a geração de filhos e netos para confeccionar ternos. Neste caso, o cliente leva o tecido e precisa responder algumas perguntas antes de tirar as medidas. Por exemplo: a calça é com ou sem pregas; o terno será justo ou mais folgado; qual quantidade de botões e as aberturas no paletó. ''Enquanto isso a gente vai estudando o corpo do cliente. Nada pode estar fora do lugar'', diz o alfaiate com firmeza nas palavras - e nas mãos.