quinta-feira, 3 de novembro de 2011

CAMISA JEANS... ELA VOLTOU





As camisas jeans voltaram com tudo na moda do ano passado, continuou no verão desse ano e permanece até hoje.

Apesar de terem seu auge no ano passado, ainda era difícil de encontrá-las com facilidade, o que mudou um pouco nesses últimos meses, onde vi com certa frequência e em várias lojas.

Atualmente você pode encontrá-las em lojas de departamentos (C&A, Renner, Riachuelo), na Hering, Zara, Levis, Ellus, Colcci e muitas outras.

Existem diversos modelos, com e sem bolsos, em cores mais claras ou mais escuras, lisas, militares, etc.



Você pode usá-las com bermudas, calça jeans, calça branca, calça preta e até com tons diferentes de jeans. O mais bacana e o mais fácil de combinar é uma camisa jeans com uma calça jeans mais clara.

Uma boa opção para o uso das camisas jeans, são as sobreposições com camisetas básicas por baixo:


Vários famosos gostam de usá-las. Dois rapazes que sempre vejo looks com uma peça dessas é David Beckham, Zac Efron:




Falando em Zac Efron, ele dá o exemplo de como a camisa jeans pode combinar com gravata também:








veja o video abaixo

TERNO EXECUTIVO E SUA HISTÓRIA

Preparem o fôlego. Lápis e papel nas mãos ? Vamos lá, saber tim tim por tim tim, toda a história do terno executivo moderno, traje oficial de estadistas e homens de negócios ocidentais, que teve como berço esplêndido, a Versailles de Luis XIV, no século XVII. O ambiente era luxuoso e, não menos formal do que as salas de reunião de presidentes de grarndes multinacionais.
Atenção: tem historiadores que creditam o parto da roupa em 3 peças, á Charles II, da Inglaterra. Na boa, dizem que ele copiava o Luis, então ... façam suas apostas.
As normas de etiqueta do rei, levariam à loucura os responsáveis de relações públicas de hoje.Na foto abaixo, um verdaderio exemplo de um ancestral do terno moderno. Todas essas histórias - com h - estão contadas no meu livro o Almanque da Moda Masculina, que tem como tempo histórico y histérico, o período que vai do século XVII ao XXI. Vamos lá?



Foi lá, na morada real, em Versailles, onde habitavam cerca de 10 mil nobres ( 5 mil fazendo tudo e outros 5 mil de frosô), que os alfaiates do Rei Sol – os melhores da Europa - tiveram a idéia de fazer a roupa básica do soberano, composta de casaca, colete e culotes, tudo no mesmo tecido. Três peças, daí terno.


Antes disso acontecer, de surgir o "justaucorps", uma espéice de casaca, havia um foco na parte de baixo, um saiote amplo, uma espécie de saia calça que era chamado de "rhingrave" – a útlima moda. De origem alemã, ornamentada com fitas exageradas, foi introduzido na corte de Luis XIV, por volta de 1650.

O da foto acima, que é um quadro de Gerard Ter Borch de 1673, mostra um modelo de rhingrave do norte da Europa. Nos Países Baixos, protestantes, era de bon ton o uso da cor preta, sem fitas e outros badulaques coloridos que os franceses amavam. O gibão - chamado de pourpoint, deixava aparecer a camisa que fazia parte das roupas de baixo. O chapéu cônico dava ao homem uma cara de garrafa de boliche. Isto existe ?? Aos poucos o gibão foi substituído pela casaque e depois pelo justaucoprs - a tal casaca da qual falei.


O dito "justaucorps"- o da foto acima data de 1668 e estava na expoisção "L´Homme paré" que rolou entre 2005/06, no Musée de la Mode et du Textile, logo ali, na Rue de Rivoli, em Paris, é claro. Este era o tataravô do paletó do terno de hoje.




Ia até a altura dos joelhos, ficando mais ampla e abrindo na altura dos quadris, com pregas e fendas nas costas para facilitar os movimentos. Era usada abotoada na frente com muitos botões abaixo da cintura. As mangas eram longas e arrematadas por enormes punhos adornados como preciosos botões que dependendo do dono poderia ser de ouro, prata ou esmalte, delicadamente desenhados.












Na segunda metade do século XVIII, surgiu o "habit à la française", o verdaderio protótipo do terno moderno - um trio (casaca/colete/culote+ paletó,calça/cotete) cuja casaca era um pouco mais curta do que o "justaucoprs", com mangas mais estreitas, punhos mais discretos e uma gola para cima. O melhor exemplo é o da primeira foto, lá no começo do texto.



Era confeccionado em tafetás ou veludos com padrões e desenhos como listras. Bordados preciosos davam acabamentos nas extremidades arredomndadas nas abas dos bolsos, nas golas e lapelas. Era usual os botões serem recobertos com tecidos bordados. Detalhe importante: o habit era usado sempre aberto para que o colete em tecido rico fosse exibido.








Os coletes eram rigorosamente abotoados mas os últimos botões nunca estavam fechados (vejam bem na foto acima), quando o traje era usado por um homem verdadeiramente elegante. Diz a lenda, que tal regra de bem vestir veio da observação dos cortesãos de Versailles, pois Luis XIV era meio "barrigudinho", digamos- e nunca deixava seus lacaios abotoarem os últimos botões de seus coletes.



Verdade ou não, um homem elegante de hoje – seja ele nobre ou plebeu - nunca abotoa os dois últimos botões de seus coletes. Uma outra vertente aposta no fato de que a regra de não abotoar surgiu do fato de que os últimos botões de um justaucorps e seu colete, não tinham função e, por isso, nunca eram abotoados.



Façam suas apostas. Já no século XX, dizem que o Eduardo VII, filha da rainha Vitoria, nnuca abotoava o terceiro botão de seu paletó de 3, pois era um comilão e barrigudo, logo, sentia-se mais a vontade desabotoado. Façam suas apostas.



No século XVIII, o "habit complet à la française" vai se modificando e simplificando. Ta vendo como demorou para a moda masculina entrar na onda minimalista dos anos 90 e que agora volta ?








Pois é. Depois veio a Revolução Francesa, a aristocracia perdeu a cabeça e a burguesia ganhou o poder. A roupa dos "sans culottes" cantou a pedra de um novo terno, mas os calções (culotes) ainda duraram um tempo. Com o prenúncio da Revolução Industrial, a moda inglesa vai aos poucos tomando o lugar da francesa. Surge o redingote – riding coat – e, por volta de 1830, já no século XIX, os culotes saem da moda susbtituídos pelas calças justas inspiradas nas de equitação, dos uniformes ingleses.






Este foi o visual difundido pelo primeiro dândi de plantão, o George Beau Brummell, ele mesmo, o feioso na foto acima. Junto com as calças vieram os paletós mais estruturados e surgiram as bisavós das gravatas. Nesta época, os homens elegantes usavam corsets e ombros estruturados por ombreiras de deixar os power dress dos anos 80, de queixos caídos.








Com o boom da Revolução Industrial inglesa, o homem urbano (foto acima) vai ficando cada vez mais discreto pois seu poder era exibido pelas suas mulheres ou amantes que usavam jóias suntuosas e roupas idem pois foi nessa época, no final do século XIX que surgiu a alta-costura, pelas mãos de um inglês, o Charles Frederick Worth, estabelecido onde ? Em Paris, é claro.












O resto da historinha do terno moderno, todo mundo já sabe.Na virada do século XIX para o XX, o "morning suit" ou fraque, deu lugar ao"lounge suit" - foto acima - que acabou virando a roupa do burguês, no novo homem rico, do homem de negócios que estreiava no século, onde se tentou em vão, de todas as formas, mudar a silhueta do uniforme de trabalho do homem urbano. Não é quase a cara dos jaquetões do Sarney ?








As três peças inseparáveis: paletó, colete e calça no mesmo tecido reinaram no guarda-roupa por um bom tempo no século XX. Ganhou versão sem colete e foi batizada de "costume" que mplacou pelos anos 90 e, no começo dos anos 2000, o "three piece suit" – o terno – voltou às vitrines pelas mãos de Stefano Pilatis (foto acima) para a Saint Laurent. Miuccia Prada também aposta no visual mas na boa, aqui pelo pa-tro-pi vai ser difícil voltar a colar, pois esquenta muito. Como dizem por aí: "é ruim, hein".








A moda masculina, desde suas origens é sobretudo prática. O terno moderno é o traje mais refratário às mudanças estilísticas. Quem encontrar a fórmula e a forma, certamente entrará para o hall of fame. Deixa estar que dona Miuccia (na foto acima os ternos Prada do inverno 2005/2006. Repare nas calças com punhos na bainha) e o
Raf Simons têm tendado mas até agora ... não rolou.








Por seu lado, o belga Raf Simmons que não é bobo nem nada, continua pesquisando novas silhuetas para o terno executivo contemporâneo, como o modelo acima, lançado no final de junho, em Milão, para o verão gringo de 2008. Façam suas apostas.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

BLAZER SIMBOLO DA ELEGÂNCIA


Essa peça têm origem monárquica. Então, é preciso saber como usá-las com muita classe. Em 1837, a rainha Vitória ia fazer uma inspeção em uma fragata, a H.M.S. Blazer. O capitão ficou desesperado, pois os uniformes de seus marinheiros estavam uns mulambos. A solução foi mandar fazer paletós de sarja azul-marinho com botões de latão adornados com as armas da Marinha Real. Vitória gostou tanto dos novos paletós que os tornou parte do uniforme oficial.

O que a história não conta é a origem dos botões nas mangas. O hábito bizarro de assoar o nariz nas mangas dos paletós era comum. Para impedir seus marujos de horrorizar a rainha, o capitão mandou costurar botões nas mangas.

Um blazer – o marinho é o mais clássico -, jaquetão para os mais atléticos, ou de corte reto, com dois ou três botões, para os menos esguios, é indispensável no guarda-roupas . Com jeans, no estilo descontraído, ou calça cinza ou bege, o que o habilita para o trabalho ou momentos menos informais, é um curinga a serviço da elegância. O que não pode: aqueles patches que alguns usam no bolso do blazer, com brasão feito de fios dourados. Queima forte o filme.

A ORIGEM DA CAMISETA



Uma camiseta, com estampa e seu formato característico em forma de T.As camisetas, também chamadas pelo mundo da moda e comumente em Portugal de T-shirt (palavra de origem inglesa e lê-se ti chãrt), são itens de vestuário (geralmente em malha de algodão, e mais recentemente em vários outros materiais, tais como poliéster) em formato da letra T, por causa das suas mangas (curtas ou compridas). Trata-se de um elemento do vestuário contemporâneo. As t-shirts foram difundidos pelas empresas de moda, e nelas, podem ser impressas imagens e frases chamativas. As estampas podem ser de temática política, artística ou de identificação de um grupo, por exemplo militares, funcionário de uma empresa, torcida de um time de futebol, etc.

Quase indispensável nos dias de hoje como a calcinha ou cuecas, pessoas de todas as idades usam-na no seu dia a dia, desde crianças de colo a idosos. Existem modelos de todos os tipos e acessíveis a todas as classes sociais.

O início de tudo se deu com a revolução industrial, próximo ao século XVIII, época em que as novas máquinas de produção de malha começavam a fazer parte da indústria têxtil.

No Brasil, somente em meados do século XIX a indústria se movimentou em direção a esta moda, quando se instalaram nos estados da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, unidades de produção que tinham como destaque a utilização de algodão em sua confecção.

Portanto, as camisetas ou T-shirts tem um grande futuro. Muitos designers de moda continuam investindo nas várias possibilidades da área. O formato da camisa, a gola e os detalhes das mangas e comprimentos.

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JAQUETA JENS



A jaqueta jeans é a melhor opção para os homens que não gostam de novidades ou têm preferência em seguir tradições, então acabam optando por soluções mais práticas ao compor seu visual no dia. O jeans assim como o óculos aviador sempre serão tendência, nunca vai sair de moda e estará no guarda-roupa do público masculino e feminino. As jaquetas jeans masculinas não são exceção, então vamos falar sobre esse tecido e peça do cotidiano.

Como usar

Essa pergunta de como usar jaquetas jeans chega ser cômica para alguns, mas muitos ainda fazem essa pergunta o que é normal e pertinente. Simplesmente pensam “é jeans, então combina com qualquer peça”, NÃO! Como sabem todo ano alguma peça em especial está na moda, por isso o calendário da moda é dividido em outono/inverno e primavera/verão. Por exemplo nesse ano a camisa xadrez está em alta, então numa estação primavera/verão seria mais recomendado usar a camisa de manga longa xadrez do que uma jaqueta jeans certo?! No outono/inverno não há como fugir da jaqueta.

DICAS

■Jeans sobre jeans pode, mas não tom sobre tom. Exemplo: Calça jeans azul e jaqueta jeans preta ou vice versa.
■Não use a jaqueta com calça social, nunca faça isso!
■O blazer está super na moda, que tal usar um blazer jeans ?
Comprar

As marcas mais procuradas são Hering, Lee e Levis na hora de comprar pelos consumidores. Cada marca com uma qualidade principal, todas possuem qualidade em suas peças. A jaqueta jeans Hering são preferidas se tratando de preço mais em conta, enquanto a jaqueta Lee pela tradição e história, já a Levis possui tecidos com cores e tecidos bem modernos agradando ao público jovem.

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HISTÓRIA DO JEANS PARTE 4/4



O jeans pode ser absolutamente tudo. Mais assexuado, impossível. No entanto, apesar de ser unissex, também é bastante sensual quando fica colado ao corpo. Usando um jeans, a mulher pode mostra muito mais o corpo do que quando se usa um vestido ou minissaia. O jeans tem a capacidade de manifestar o erotismo das formas em ambos os sexos.

O jeans tem a magia de ser ultrafuncional, mas também pode se transformar numa verdadeira prisão se for apertado demais. Já foi objeto de todos os exageros e chegou até a ser vulgar por conta de tacheamentos, recortes e bordados.

Embora sendo o oposto do chique, o jeans já chegou a ter grifes e não apenas marcas. Levi’s e Lee Cooper são marcas, mas um jeans Ralph Lauren, Hermés e Saint Laurent, Diesel, D&G, passa a ter uma grife e se torna um objeto de consumo mais decorativo e funcional.



Mas o que poderá substituir o jeans depois que ele passar? A partir do momento em que ele se torna um “código do chique”, o funcional perde sua autenticidade e se degenera de alguma forma.

A progressão já se interrompeu e as empresas do “jeans serve para tudo” estão indo à falência. Entretanto, o jeans sempre volta às suas origens, à sua forma original criado por Levi em 1853, sem mudar absolutamente nada. É por isso que é possível afirmar que o jeans está vivo e mantêm sua autenticidade.

A autenticidade vinculada à perenidade e a garantia de um artigo básico, é bem mostrada no novo espírito empresarial de Girbaud (1980).

“Nossos jeans já não nascem do desenho da moda, e sim dos projetos. Isto deixa claro o trabalho que consiste em elaborar um projeto, com uma equipe técnica de criação. Essa roupa não pertence mais à indústria ‘leve’ e efêmera; já está mais próxima dos projetos da indústria ‘pesada’.”

No extremo oposto temos o jeans pós-moderno, que permanece passível das metamorfoses mais inesperadas do mundo da moda por ser neutro e autêntico. Uma prova disso foi a exposição realizada em 1974 no Museu de Artes Contemporâneas de Nova York sobre as criações dos laureados do concurso Levi’s sobre o tema “Metamorfoses no jeans”.

O museu foi transformado numa caverna sob um bombardeio de música pop e mostrou uma visão delirante dos jeans enfeitados, ofuscantes, recobertos de bordados, de pinturas de tachas etc. Só quem viu esses jeans “afogados” em seus ornamentos pode entender que eles são a própria expressão da autenticidade. É neutralizado enquanto roupa a fim de ganhar autonomia enquanto tecido.



Relatando a exposição, Claudine Eisykman expôs muito bem a realidade pós­moderna dos novos jeans.

“O jeans enfeitado deixou de ter relação com a lei do mostruário, pois já não manifesta a especificidade e os desvios que transmitem informações a serem decodificadas; ele inverte a circulação do vestuário. Em vez de conduzir ao código do vestuário, fixa em si mesmo as excitações do social; portanto, não há perda, como na relação tradicional da roupa com esse código. Há pelo contrário, um acréscimo, um excesso; mais do que nunca, o social vem se incorporar diretamente ao jeans. O jeans bem definido sempre deixa transparecer sua função original. Assim, torna-se independente tanto da roupa como da arte, e funciona como perda de sentido”.

O traje é um tecido exagerado que modela o corpo numa dramaturgia de calvário e sedução. O jeans surgiu quando o corpo, sem artifícios, encontrou o tecido sem referência.

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HISTÓRIA DO JEANS PARTE 3/4



A imagem pioneira do jeans ainda permanece, principalmente em relação à resistência, ao Oeste Americano, à aventura e individualidade.

Inicialmente a modelagem era confortavelmente adaptada para homens que passavam o dia inteiro sobre as celas, já que o jeans foi escolhido pelos “cowboys”. Detalhes como fivelas de cobre que reforçavam os bolsos (patenteados em 1873 por Levi) e os retalhos de couro nas costas (introduzidos em 1886), tornaram-se legendários.

O índigo, planta exótica que dava cor ao azul intenso, possuía as seguintes denominações, dependendo da origem: “tela Genova” ou “toile de vimes”, que deram nome ao jeans e brim (denim).

Curiosamente era um tecido que ganhava uma aparência melhor depois de muito usado.

Segundo a história, as primeiras versões de jeans washed foram criadas pelos japoneses, seguidos pelos franceses e italianos.

O primeiro método utilizado foi com a colocação de pedras pomes, bastante abrasiva.

O stone washed ‚ feito quimicamente surgiu em 1980 e seguiu evoluindo com a aplicação de novos processos.

1984 – Primeiro long stone used look (aparência de usado); o golden rifle possuía efeitos mais fortes, que foi uma reação em cadeia de rifle. Com uma lavagem mais exasperada e rebatizada, tivemos o “acid wash”, o “snows forme”, o “moon”, o “fog”, o “marble” (mármore) e o “laser”.

1985 – O ácido explode como uma fórmula muito simples. Pedras saturadas como cloro, servem também para testar a resistência do tecido.

1987 – O “stone washed” transforma-se em “stone bleached” (descoloração química).

1987 – A Levi’s desenvolve o “galatic”, o brim puntiforme ponteado em branco com o método “sand blast” (areia jateada), que consistia em pequenos cristais jateados por um revolver de spray.

Com a perspectiva de uma recessão e com o uso constante do ácido, houve um retorno do velho estilo total blue (azul total).

1988 – Decola o black jeans.

1989 – Os azuis voltam às vitrines no inverno



A evolução da aplicação de aviamentos nos jeans:

A etiqueta foi criada para evitar que o jeans se tornasse uma peça completamente anônima e/ou indiferente.

Para marcar a modelagem, a imagem do cowboy era fixada no produto. Atualmente o emblema de couro permanece para identificar a marca da peça como forma clássica para atingir o consumidor.

Hoje essa ideia toma um contorno mais sofisticado. As etiquetas pretas, por exemplo, são símbolos do heavy metal. Elas adquiriram abotoaduras, escritos coloridos, inscrições em negrito, inscrições ressaltadas e figuras.

As etiquetas não informam apenas o nome do fabricante da peça, mas também contam sua história e transmitem uma mensagem para os consumidores, clara e evidente, que identifica o produto.

Algumas etiquetas podem durar apenas uma estação. Seu trabalho é criar um estado, um estilo de vida que seja importante hoje, mas também que já tenha ido embora amanhã.

As imagens podem não durar, mas asseguram vida longa à marca, que se transforma a cada estação dando continuidade ao produto no mercado.

Outros aviamentos:

Botões de metais – em cobre, bronze, ouro velho e prata velha – adornados com pedras coloridas em alto e baixo relevo, com logotipos ou desenhos das marcas.

As etiquetas também aparecem em tecido, couro, coloridas, com logotipo da marca, desenhada, bordada ou silkada.



Elio Fiorucci.

Em busca de novas formas, Elio Fiorucci idealizou o jeans que deveria ser modelado em corpos jovens. Peças maleáveis, adornadas em pernas longas, com cintura fina e traseiro bem arredondado. A ideia era apresentar de maneira graciosa as garotas com o corpo tipicamente mediterrâneo.

Este raciocínio era evidenciado nas propagandas da época que não focalizavam o rosto do modelo, mas somente o corpo.

Elio Fiorucci, como foi dito na obra de Eve Babits Fiorucci the Book, “transformou uma peça de jeans em algo chic”.

O jeans de Fiorucci foi largamente aceito pelos puritanos da América.

A evolução dos fits aconteceu na transformação do jeans estilo western. A modelagem virou um fit mais sexy, estilo Marilyn Monroe.

Numa evolução posterior, a etiqueta vermelha foi oficializada. No entanto, por motivos legais, precisou ser colocada embaixo do passante central do cinto.

O “Safety jeans”, coloridos em “fuchisia”, aquamarine e esmeralda, tomaram as formas “baggy” e foram até fabricados em plásticos transparentes para os mais exibicionistas.

Em outras formas o jeans também foi apresentado em listras de zebras, manchas e decorados com anjos. O “stretchy” também foi bastante utilizado para a modelagem de curvas.

Jean Paul Gaultier

Jean Paul Gaultier não se definiu como desenhista de jeans. Para ele o denim não passa de um material como outro qualquer.

Mesmo assim, deu ao jeans uma nova inspiração. A coleção aproximou o estilista ao seu maior grupo de clientes: jovens rebeldes e pessoas de vanguarda.

A peça de maior sucesso é a “jaqueta egg timer”, capaz de esculpir a forma feminina. Foi Gautier quem criou o jeans com a tintura negra, que virou moda.

Além de injetar feminilidade nos desenhos, ele adiou detalhes que provocam inspiração como a etiqueta porcelana, por exemplo.

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HISTÓRIA DO JEANS PARTE 1/2



O jeanswear é uma linguagem de moda universal que ultrapassa o fenômeno das tribos urbanas.

Um dos trajes mais inovadores da história contemporânea, a calca jeans Five Pockets, surgiu em 1853 quando Levi Strauss teve a ideia de criar uma calça para os trabalhadores das minas e cowboys norte-americanos que procuravam ouro durante a corrida para o oeste.

Levi fez uma experiência e confeccionou algumas peças reforçadas com a lona que possuía. Assim que disponibilizou aos mineradores, o sucesso foi imediato. Por conta da alta resistência, as peças não se estragavam com facilidade e proporcionavam uma durabilidade muito maior.



No entanto, Levi precisou procurar um tecido de igual resistência, porém mais confortável. O tecido de algodão vinha da região de Nîmes, na França e era usado pelos marinheiros genoveses. Daí veio o nome denim, ou seja “de Nîmes”. A cor azul que conhecemos apareceu só depois, quando Levi tingiu as peças com o corante da planta chamada Indigus.

Era uma roupa resistente que tomava a forma do próprio corpo: o jeans, que levou a denominação após um tempo de “anti-fit”, tinha a modelagem fora do padrão certo das medidas do corpo, algo que se moldava ao quadril, cintura e pernas.

Cada vez mais trabalhadores aderiam ao jeans para as tarefas árduas e de exigência física. No entanto, a calça só começou a ser utilizada no dia-a-dia no século XX.

Foi em 1872 que Jacob Davis,fabricante de capas para eqüinos, escreveu uma carta para Levi, dizendo que o peso das pepitas de ouro fazia os bolsos das calças dos mineradores caírem. A solução foi unir os bolsos às calças com o mesmo rebite de metal que era usado nas correias dos cavalos. Essa ideia foi de Jacob, mas Levi pagou a patente. Foi aí que os dois se uniram na produção das calças denim.



Com seus irmãos e cunhados, Levi fundou a Levi Strauss & Co. Em menos de seis anos a fábrica cresceu, lançou uma linha feminina e modificou a modelagem para evitar cópias. O nome qualificou o produto internacionalmente pelo fato de ter 5 bolsos (Five Pockets) e pela utilização de um número após seu nome, o “501”.

O primeiro lote das calças, número 501, nomeou o mais famoso modelo da Levi’s. Aos poucos surgiram os aprimoramentos: em 1860 apareceram os botões de metal; em 1886, a etiqueta de couro foi costurada no cós da calça; em 1890 veio a cor índigo. Os bolsos traseiros surgiram apenas em 1910.

O jeans alcançou a popularidade na década de 30 com os cowboys norte-americanos nos filmes de western. Os soldados dos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, usavam uniformes que eram confeccionados com denim, o que agregou uma imagem de virilidade.



A partir daí o jeans ganhou status, ficou conhecido internacionalmente e foi batizado com o nome do alemão Levi Strauss, que apresentou a prática e confortável calça depois de chegar aos EUA como imigrante. A produção da Levi Strauss estava localizada em São Francisco, no estado da Califórnia e fazia inicialmente uma quantidade mínima e com tamanho unico.

A empresa internacionalmente conhecida como Levi’s tem lojas no mundo inteiro, mantém sua imagem e logotipo como uma padronização e atua no mercado de jeans com uma inspiração western e “rancheira”.

O jeans vestiu cowboys, ganhou popularidade no pós-guerra e apareceu nas telas de Hollywood nos anos 50 vestindo várias celebridades como James Dean, Marilyn Monroe, Cary Crant e outros. Dançou Rock’n’Roll na década de 60, criou moda nos anos 70 e pediu paz em Woodstock. Virou básico nos anos 80 se transformou num clássico na década de 90.

Após o término da guerra na Europa o jeans já vestia os 50 milhões de jovens americanos e foi trazido pelos pioneiros que vieram descobrir o Novo Mundo. Na metade do seculo XX o cinema americano se apodera desta calça como linguagem de juventude difundida pelo star system na imagem de James Dean em “Juventude transviada”.



Marlon Brando e Elvis Presley disseminaram o jeans entre os jovens da época, o que ligou a imagem da peça ao rock. O conceito de rebeldia do jeans ficou tão forte que o traje chegou a ser proibido em escolas, cinemas e restaurantes. Depois a roupa ainda ganhou um apelo sensual, principalmente com Marylin Monroe.

Já consagrado como vestimenta jovem, o jeans ganhou uma nova característica no fim dos anos 70. Com a guerra do Vietnã um novo grupo apareceu com ideais baseados na paz. Os hippies americanos usaram o jeans no visual largado e customizaram as peças artesanalmente, o que logo foi industrializado.



A roupa se associou ao conceito de juventude rebelde e o entusiasmo foi geral, primeiro entre jovens e depois em pessoas de todas as idades, mantendo a autenticidade e o espírito do produto. Nessa época os gigantes do jeans ficaram consagrados: Levi’s, Lee e Mustang.

A França remodelou o jeans e começou a exportar para a América. New Man foi a primeira marca a adaptar o corte masculino para o gosto europeu e a ampliar imensamente a gama de cores. Assim o termo blue-jeans foi abolido.

Calvin Klein foi o primeiro estilista a colocar o jeans na passarela, isso na década de 70, algo que causou certa indignação aos mais conservadores. Entretanto, essa atitude foi logo seguida por outros e o jeans conquistou seu espaço na sociedade definitivamente.

Ainda nos anos 70, Françoise e Mariethe Girbaud brincaram com todas as possibilidades de cores e de modelagens, desde as calças patte d’elephant até a baggy. Só em 1981 que os modelos mais autênticos ressurgiram.

Com simplicidade e integridade, o jeans é pode ser considerado a roupa que menos interfere nos códigos sociais, uma vez que consegue atender qualquer tipo de função e reflete todos os códigos possíveis.

Quem nunca teve uma calça jeans? Várias marcas brasileiras foram pioneiras ao introduzir uma coleção de Jeanswear. Podemos citar a Forum do empresário Tufi Duek, a Zoomp de Renato Kherlakian, e a M.Officer de Carlos Miele. Nos três casos as marcas conseguiram ganhar mercado, estabeleceram metas e as superaram. Apesar de hoje em dia atuarem com mais força no mix “fashion” para um público fiel e moderno, nunca deixaram de atender aquele consumidor que não deixa de usar a linha de jeans.

Mas de onde surgiu o termo “Jeans”? Os americanos da década de 50 conheciam como “Overalls”. A denominação que a Levis usava para as calças confeccionadas de um tecido grosso de algodão era “Waist Overalls”. Logo depois, na década de 60, resolveu-se popularizar um termo mais usual e fácil.

A palavra Jeans vem do francês “genes”, que descreve o estilo das calças dos marinheiros do porto do Gênova. Em inglês, genovese significa genovês. O termo teve origem em 1567. Tratava-se de um tecido de algodão encorpado tingido com índigo, como é até hoje. O índigo é a tintura mais antiga da história e também a mais natural, extraída das folhas de indigueiro.

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HISTÓRIA DO SAPATO

Existem evidências que a história do sapato começa a partir de 10 mil a.C. ou seja, no final do Paleolítico, pois pinturas desta época, em cavernas na Espanha e no sul da França, fazem referência ao calçado..

Entre os utensílios de pedra dos homens das caverna existem vários que serviam para raspar as peles, o que indica que a arte de curtir é muito antiga.
Nos hipogeus egípcios, que eram câmaras subterrâneas usadas para enterros, e que têm idade entre seis e sete mil anos, foram descobertas pinturas que representavam os diversos estados do preparo do couro e dos calçados.

No Antigo Egito, as sandálias dos egípcios eram feitas de palha, papiro ou de fibra de palmeira e era comum as pessoas andarem descalças, carregando as sandálias e usando-as apenas quando necessário.

Sabe-se que apenas os nobres da época possuíam sandálias. Mesmo um faraó como Tutancamon usava sandálias e sapatos de couro simples, apesar dos enfeites de ouro.

Na Mesopotâmia eram comuns os sapatos de couro cru, amarrados aos pés por tiras do mesmo material. Os coturnos eram símbolos de alta posição social.

Na Grécia Antiga, os gregos chegaram a lançar moda, como a de modelos diferentes para os pés direito e esquerdo.

Na Roma Antiga, o calçado indicava a classe social.. Os cônsules usavam sapato branco, os senadores sapatos marrons presos por quatro fitas pretas de couro atadas a dois nós, e o calçado tradicional das legiões era a bota de cano curto que descobria os dedos.

Na Idade Média, tanto homens como mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante ao das sapatilhas.Os homens também usavam botas altas e baixas, atadas à frente e ao lado.O material mais corrente era a pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas de pele de cabra.

A padronização da numeração é de origem inglesa. O rei Eduardo I foi quem uniformizou as medidas. A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1642, quando Thomas Pendleton fo rneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército.

As campanhas militares desta época iniciaram uma demanda substancial por botas e sapatos.
Em meados do século XIX começaram a surgir as máquinas para auxiliar na confecção dos calçados mas, só com a máquina de costura o sapato passou a ser mais acessível.

A partir da quarta década do século XX, grandes mudanças começam a acontecer na Indústria calçadista, como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos, principalmente nos calçados femininos e infantis.

Sapato de couro de 800 a 400 a .C no Museu Hallstatt, Áustria.



Sapatos dos índios estadunidenses , no museu Britânico em Londres.

HISTÓRIA DA GRAVATA

O hábito de utilizar adornos em volta do pescoço remonta a diversas épocas e civilizações.
Agora, veremos um pouco das raízes da gravata moderna.

EGITO

Provavelmente, a primeira utilização de objetos semelhantes às gravatas de hoje foram identificadas entre os egípcios.
Arqueólogos identificaram em torno do pescoço de múmias egípcias uma espécie de amuleto conhecido como “Sangue de Ísis”. Deusa Ísis
Esse objeto em ouro ou cerâmica possuía a forma de um cordão fixado com um nó, cujaa função seria de proteger a múmia dos “perigos da eternidade.”

CHINA

Há milhares de anos, os guerreiros do imperador chinês Shih Huang Ti’s usavam uma cachecol com um nó em volta do pescoço como símbolo de status e de elite entre as tropas, de forma semelhante à gravata hoje conhecida.

ROMA

Até uma época recente, acreditava-se que os romanos foram os pioneiros no uso da gravata.

Na famosa coluna de Trajano, pode ser visualizada ao nível do pescoço uma peça semelhante à gravata conhecida como focale.

Este acessório era utilizado pelos oradores romanos com o objetivo de aquecer suas gargantas.

CROÁCIA

Não era de se esperar que a Guerra dos Trinta Anos, uma série de conflitos religiosos e políticos acontecidos na Europa há mais de 300 anos, viesse exercer alguma influência na história da moda masculina ocidental.

Isso aconteceu quando o rei francês Luis XIV decidiu contratar mercenários croatas para que auxiliassem na guerra.

Durante a visita dos soldados croatas à corte, os franceses perceberam o belo lenço com nó em volta dos seus pescoços.

Esses acontecimentos encontram-se registrados no livro francês “La Grande Histoire de la Cravate” (Flamarion, Paris, 1994), conforme a seguinte passagem:

“Por volta do ano 1635, cerca de seis mil soldados e cavaleiros vieram a Paris para dar suporte ao rei Luis XIV e o Cardeal Richelieu. Entre eles, estava um grande número de mercenários croatas. O traje tradicional destes soldados despertou interesse por causa dos cachecóis incomuns e pitorescos enlaçados em seu pescoço. Os cachecóis eram feitos de vários tecidos, variando de material grosseiro para soldados comuns a seda e algodão para oficiais”.

O próprio rei Luis XIV ordenou que seu alfaiate particular criasse uma peça semelhante a dos croatas e que a incorporasse definitivamente aos trajes reais.

INGLATERRA

Outro importante marco na história da gravata aconteceu com o retorno de
Charles II à Inglaterra, depois de seu exílio.

Devido a sua fama e influência e como era um adepto do uso da gravata, ele acabou contribuindo de modo decisivo na incorporação desta nova peça de roupa na moda européia e, mais tarde, também nas colônias do continente americano.

veja o video abaixo

COMBINANDO GRAVATA E TECIDO:CUIDADO COM A GRAVATA

COMO ESCOLHER A GRAVATA?

O tamanho das gravatas disponíveis varia entre 140 a 150cm, com a largura variando de 6,5 a 11cm. As gravatas de 6,5 cm são finas e estão atualmente na moda.

Quando o nó estiver pronto, a ponta da gravata deve se situar ao nível da fivela do cinto.

Para isso, é importante levar em consideração o comprimento da gravata, ou seja, escolher entre 140 a 150cm.

Uma característica da qualidade da gravata é que seu corte e tecido fazem com que ela fique estendida e reta após o nó ter sido concluído. Caso isso não aconteça, identifica-se qualidade inferior.

Como as gravatas são feitas de material delicado (seda, poliéster, etc), elas NÃO devem ser lavadas!
Caso contrário, devido a uma entretela presente no forro, algumas partes poderão se encolher, dando à gravata aparência de pregas.
Agora, veremos como proceder em algumas situações que podem ocorrer no dia-a-dia.

GRAVATA MANCHADA

Usar um lenço ou outro tecido para retirar o excesso de tinta, alimento ou de café que manchou a gravata, sem esfregar, caso contrário poderá se aumentar a área manchada.

Em seguida, deve-se usar um pano umedecido para limpar o tecido, o que deverá ser feito lentamente.

Se a mancha sair, recomenda-se utilizar um secador para remover o excesso de umidade. Não aproximar muito o secador, pois a alta temperatura pode danificar o tecido.

TIPOS DE TECIDO DE GRAVATA
GRAVATA AMASSADA

A seda e o poliéster são os materiais mais utilizados, por proporcionarem os nós mais consistentes.

A seda pura é suave e elegante, conferindo brilho e elasticidade.

As gravatas de algodão, lã e microfibra são também bastante utilizadas.

Há ainda as de foulard (que significa lenços), que se caracterizam pelo uso de tecidos leves, com tramas flexíveis e coloridas em peças lisas estampadas.

No momento, estão sendo bastante procuradas as gravatas de jacquard (mais grossas do que as de fourlard).

O termo jacquard refere-se a uma técnica que em uma mesma carreira de tecido são usadas várias linhas de cores diferentes.

Isso permite que se visualize de um lado a estampa da gravata, enquanto, no avesso, podem ser identificadas as alças das diferentes linhas que foram utilizadas.

As gravatas de jacquard são mais pesadas, resultando em nós maiores.

Além disso, essas gravatas, mesmo que possam ser usadas em qualquer época, dependendo da estação do ano, obrigam a utilização de nós que não façam tanto volume como o Nó Simples.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

É importante ter noções sobre os tipos de tecidos das gravatas, já que isso interfere definitivamente na confecção dos nós.
As gravatas de seda, mais leves, são ideais para os dias quentes, também permitindo a confecção de nós menores.
Uma gravata amassada pode acabar com sua imagem profissional.

Para se desamassar, NÃO se deve passar o ferro diretamente sobre a gravata.

Isso é importante para não se formar vincos nas partes laterais, que poderá danificar a gravata permanentemente.

No caso realmente de ser necessário passá-la, é recomendado que se coloque um pano entre o ferro e a gravata, como mostrado abaixo:







EVITANDO PROBLEMAS

A melhor atitude, no entanto, é a prevenção. Existem dicas importantes de como se conservar a gravata, prevenindo, por exemplo, de amassá-la.
Inicialmente, devemos tomar cuidado quando se apertar o nó e no momento de se desatar.

COMBINANDO A GRAVATA

Inicialmente, pode-se dizer que as cores exercem importante influência em nossas vidas, inclusive, com impacto psicológico.

Além disso, essa influência não se limita apenas a quem está usando a gravata, mas, também, às pessoas ao redor.
Recomenda-se que a cor e a estampa da gravata combinem com o biotipo do indivíduo.

Uma pessoa de cabelo escuro e pele clara possui contraste natural, de modo que gravatas com mais cor e contraste podem ser usadas sem fazer desaparecer a face.
No caso de pessoas com pele e cabelo claros, é melhor usar gravatas com tons claros.
Atualmente, as cores mais em moda são: rosa, azul claro, lilás, verde (que vai desde o tom da bandeira até o tom militar) e o marrom (novidade na moda masculina).

COMBINANDO A GRAVATA COM COLARINHO

O colarinho, como o próprio nome indica, é o diminutivo de colar e tem como função recobrir a gola.
Representa uma parte importante das camisas, razão pela qual é necessário se conhecer seus tipos para que se possa adequá-los a cada ocasião e, em particular, às gravatas.
Para a escolha correta do colarinho, recomenda-se levar em conta o estilo de roupa, o formato do rosto e do pescoço, a ocasião e o tipo de nó de gravata que pretende se usar.
Se você tem ombros largos, recomenda-se um colarinho mais largo, de modo que a gravata ideal também deverá ser mais larga, ou seja, de 10 a 11cm de largura.
No caso de ombros mais estreitos, deve-se optar por colarinhos mais estreitos e gravatas com cerca de 8,5 a 9cm de largura.







GUARDANDO AS GRAVATAS

Devemos deixá-las extendidas preferencialmente em cabides apropriados, disponíveis no mercado.

GUARDANDO AS GRAVATAS

Ao viajar, enrole suas gravatas e coloque-as dentro dos sapatos.
Isso é importante pois previne de dobrá-las dentro das malas, o que pode resultar em marcas que podem, eventualmente, danificar o tecido.
Agora, você já sabe como cuidar da sua gravata!!





DICAS GERAIS SOBRE COLARINHOS

O colarinho não pode ser nem muito apertado nem muito frouxo. O ideal é que se consiga passar o dedo indicador entre a camisa e o pescoço.
Os colarinhos pontiagudos ajudam a equilibrar um rosto arredondado, ao passo que os arredondados combinam com homens magros e de pescoço comprido.

Os colarinhos curtos são ideais para homens de rosto comprido.

TIPOS DE COLARINHO

Clássico

Modelo muito versátil, possuindo as pontas mais fechadas e alongadas.

Pode ser usado com ou sem gravata.

Semi-italiano

Modelo semi-aberto.

Está bastante em moda, já que combina com diversos tipos de nós e rostos.

Italiano

Colarinho mais curto e aberto. Bastante utilizado na Europa.

Ideal para ser usado com um nó de gravata maior e mais volumoso como o Windsor.

COMBINANDO A GRAVATA COM A CAMISA

Camisa Branca

Os colarinhos com presilhas mantém a gravata mais alta e são interessantes para levantar a gravata em pessoas magras com
pescoço longo.
Homens de rosto arredondado devem dar preferência a colarinhos mais clássicos, com pontas compridas, já que alongam a silhueta.
Homens com o rosto fino e cumprido ficam melhores com camisas de colarinho italiano, já que a largura e a distância de suas pontas favorece o equilíbrio.
Pescoço curto exige colarinho mais baixo.
Pescoço longo exige colarinho mais alto, para que fique próximo à linha do cabelo.

COMBINANDO A GRAVATA COM O TERNO

Se o terno for de uma cor sólida, pode ser usada qualquer gravata de cor sólida.
Os ternos risca de giz não devem ser usados com gravatas listradas, pois se apagam mutuamente.
Ao se usar um terno para se fazer uma entrevista de emprego, deve-se escolher uma gravata tradicional azul ou vermelha.

Exemplos de combinções adequadas de
terno e gravata






Combina com qualquer gravata colorida.
Se você quiser destacar realmente a gravata, então, definitivamente, esta é a cor mais adequada.
Caso haja dúvida sobre a cor de camisa a se usar, recomenda-se escolher uma camisa branca em virtude das considerações acima.

Camisas Lisas

Camisa azul clara combina bem com amarelo, vermelho, vinho e azul marinho.

Camisa azul escura combina com amarelo, vermelho, vinho ou ouro.

Camisa preta combina com gravata preta, azul marinho ou marrom escuro, ou seja, nenhuma cor mais clara que à camisa em uso.

Camisa rosa faz uma boa combinação com gravatas de cor vinho ou azul marinho.

Camisa marrom e seus tons semelhantes combinam, basicamente, com camisas da mesma cor.

Camisas Listradas

Para esse tipo de camisa, além da cor, o padrão também é um item importante.
Combina bem com padrões de gravata retangulares ou pontilhados.
É importante que, ao se escolher uma gravata com listras, essas não possuam o mesmo padrão que as listras da camisa.

Camisas Quadriculadas

O mesmo cuidado quanto ao padrão das camisas listradas aplica-se para esse tipo de camisa.
Combina bem com as gravatas de listras diagonais.
As gravatas pontilhadas também são uma boa opção.
Optando-se pelas gravatas que possuam desenhos retangulares, é importante se ter em mente que esses desenhos sejam semelhantes aos encontrados na estampa da camisa.

Camisa Xadrez

Para esse tipo de camisa, deve-se optar, preferencialmente, por gravatas lisas.
A cor principal da gravata deve combinar com a estampa da camisa.

Exemplos de combinções adequadas de
camisas e gravatas













CASAMENTO

Hoje, está em moda o noivo usar uma gravata branca, já que essa valoriza muito o seu visual. Por questões de educação e costumes, o noivo deve oferecer aos padrinhos, aos e seus pais e aos pais da noiva gravatas iguais em tons de prata e cinza.

COVINHA DA GRAVATA

Permite tornar o nó de gravata ainda mais elegante.
Consiste numa pequena cavidade que se faz logo em baixo do nó.
Para ficar agradável, deve ser feita antes do ajuste final do nó.
A covinha deve ser centrada no meio da gravata.
Fica melhor com os nós Windsor e Semi-Windsor, sendo muito difícil de ser confeccionada com um nó Simples.
Para se fazer a covinha, inicialmente deve se colocar o dedo indicador no tecido logo embaixo do nó pronto, enquanto se aperta levemente as laterais do tecido no momento em que se puxa a extremidade larga (ponta A) da gravata para se ajustar o nó.
Agora, veremos um vídeo demonstrativo.

GRAVATA FEMININA

Recentemente, tem sido cada vez mais usada a gravata feminina que permite se incorporar looks masculinos no guarda roupa feminino.
É habitualmente mais fina que a masculina, devendo ser usada de modo despojado.
Cai bem com macaquinho, camisa e saia.
Ainda tem a vantagem de poder se comportar como outros acessórios: cachecol, faixa de acelo e cinto.
Agora, veremos um vídeo demonstrativo.